Sua característica principal é a presença de listras e manchas brancas em seu corpo de coloração preta. No que diz respeito aos seus hábitos, o mosquito destaca-se principalmente por possuir hábitos diurnos e ser encontrado em cantos escuros das casas, como embaixo de camas e escondido atrás de armários.
Conhecido popularmente como mosquito-da-dengue em virtude da capacidade de transmitir os quatro sorotipos da doença, o Aedes aegypti também é responsável pela transmissão da febre chikungunya, da zika e da febre amarela. O mosquito transmite doenças ao homem quando a fêmea contaminada pica um indivíduo, fato que ocorre normalmente ao amanhecer e ao entardecer.
O mosquito-da-dengue apresenta ciclo dependente da água, que, segundo pesquisas, pode ser limpa ou até mesmo com altos graus de poluição. Inicialmente os ovos são colocados pela fêmea em locais próximos à água, como na parede de alguns recipientes. Ali esses ovos podem ficar por até dois anos e ainda permanecerem viáveis. Eles eclodem quando os níveis de água aumentam e eles estão contato com ela, iniciando assim sua fase larval. Depois de larva, o Aedes Aegypti torna-se pupa e, por fim, adulto.
O ciclo de vida desse inseto está intimamente relacionado com a temperatura e os regimes de chuva de uma determinada região. Em locais em que as estações secas e chuvosas são bem definidas, é comum que a dengue tenha seus picos de transmissão, que acontecem normalmente no verão.
Até o momento não existem vacinas que forneçam proteção contra a dengue e as outras enfermidades. Sendo assim, a única forma de prevenção é a luta contra o mosquito. Para isso, a eliminação dos criadouros e a utilização de larvicidas e inseticidas fazem-se necessárias.
Cabe lembrar que a Zika esteja causando microcefalia porque já foram encontrados vírus no líquido amniótico que envolve o bebê durante a gravidez e também no líquido cefalorraquidiano, presente no sistema nervoso central, dos bebês que já nasceram e foram diagnosticados com microcefalia.