Em 07 de junho de 1989, o Brasil perdia, em razão de um ataque cardíaco, um pioneiro no automobilismo mundial: Chico Landi.
Filho de italianos, Francisco Sacco Landi nasceu em São Paulo em 1907 e foi o primeiro brasileiro a pilotar na Fórmula 1.
Chico Landi disputou seis GP’s na categoria máxima do automobilismo, fazendo sua estreia na Itália em 1951, e se despedindo da categoria na Argentina em 1956.
Landi pilotou pela Escuderia Bandeirantes, Milano e Maserati, tendo como melhor resultado um quarto lugar justamente na que seria sua última prova, na Argentina, em 1956.
Na prova de estreia, Chico Landi correu com uma Ferrari alugada, que durou apenas uma volta após problemas na transmissão.
Durante a falta de combustível na Segunda Guerra Mundial, a empresa do ex-piloto, a Francisco Landi & Cia Ltda. criou o gasogênio, que, através de incentivos governamentais, foi amplamente usado em carros particulares e de transporte público.
Este equipamento, era instalado nos veículos para produzir o combustível popularmente conhecido como “gás pobre”, usado como substituto da gasolina. O grave racionamento de combustíveis durante a guerra, provocou a suspensão das corridas de automóveis no país. Para que estas tivessem continuidade, o gás pobre passou a ser usado como combustível também no automobilismo.

Chico Landi foi diretor do Autódromo de Interlagos até 1985 e era visto como referência na categoria.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui